domingo, 8 de julho de 2012

Domingo é dia de frango assado e macarrão!


COMIDINHA DE DOMINGO

Gente, boa tarde!

Como eu trabalho e corro de um lado para o outro  durante a semana e só tenho o domingo para folgar às vezes, por conta de algumas clientes desesperadas, eu quero mais é ficar com as perninhas para o ar e fazer de conta que estou de férias.

Pois é, pessoal, até o meu descanso tem um que de delirante...rs

Entretanto, mesmo quando a gente está de folga, a gente sente fome. Então, nada melhor do que uma comidinha de domingo que seja bem rápida, mas cheia de sabor e charme.

O cardápio? Nada melhor que frango assado e macarrão, acompanhado de uma saladinha light!

Olha só o visual da minha comidinha de domingo rápida:


Vocês querem saber o que é tudo isso? Pois, então, saibam:

·                    Coxa e sobre coxa de frango assada com batatas

·                    Salada de alface com fatias de mação, tomatinhos cereja, lascas de rabanete e de cenoura, rodelas de cebola

·                    Macarrão sem glúten TIVVA com refogado de berinjela, tomates, pimentões coloridos, azeitona, orégano, e manjericão.

Segue abaixo fotos de cada produção no detalhe.

FRANGO ASSADO COM BATATAS



SALADA LIGHT


MACARRÃO COM REFOGADO DE BERINJELA


Gente,  esse frango é bem fácil de fazer.  Basta furar os pedaços com um garfo, e coloca-los em uma bacia. Bata no liquidificador ½ xícara (chá) de vinho branco, ½ xícara (chá) de suco de laranja, ½ xícara (chá) de suco de limão, ½ xícara (chá) de azeite, ½ xícara de chá de cheiro verde, 1 cebola grande,  4 dentes de alho, e a gosto adicionar sal, pimenta do reino, orégano e manjericão. Cubra o frango com o tempero e deixe descansar por 30 minutos.  Enquanto isso, cozinhe o macarrão em água e uma pitada de sal. Descasque as batatas, coloque-as em água fervente por 3 minutos, escorra-as e reserve-as. Unte uma forma com um pouco de óleo de soja, coloque o frango junto com todo o tempero que estiver dentro da bacia, cubra a forma com papel alumínio e leve para assar por 30 minutos. Enquanto isso, refogue um pouco de alho e cebola, tomates sem sementes bem picadinhos, pimentões coloridos  cortados em cubinho bem pequenos, azeitonas picadas. Tempere com sal a gosto e bastante orégano e manjericão. Use um pouco da água do macarrão para cozinhar a berinjela. Quando o macarrão estiver pronto, escorra-o, coloque em uma forma refratária, despeje a berinjela cozida, e misture  tudo suavemente. Voltando para o nosso frango, após 30 minutos, levante o papel alumínio e coloque as batatas, recoloque o papel alumínio e asse por mais 15 minutos. Enquanto isso, prepare uma salada bem light. Quando a batata estiver macia, sem estar a quebrar-se, retire o papel alumínio definitivamente e deixe o frango e a batata corarem.  Quando corarem, já está no ponto para retirar do forno e servir. Se o seu fogão tiver a função grill, pode usar pois fica bem legal.

Espero que vocês tenham curtido minha comidinha básica e rápida de domingo.

Beijos para todos e até breve!

Sílvia


quarta-feira, 4 de julho de 2012

AS RECEITAS DELIRANTES DE SEGUNDA-FEIRA


Huuuummm.... Tá gostoso demais!



Bom dia, pessoal!

Aqui  vão as minhas receitinhas de segunda-feira, bem detalhadas, para vocês se aventurarem em suas cozinhas.

FOCACCIA DE ALECRIM


Ingredientes:

250 gr de batata cozida, espremida e passada na peneira de alumínio

250 gr de farinha sem glúten

125 gr de creme vegetal BECEL sem sal

2 colheres (chá) de Sal marinho ou sal de ervas

1 pacotinho de fermento biológico seco

190 ml de água morna



Preparo:

Em uma tigela, primeiramente,  misture todos os secos. Acrescente o creme vegetal e amasse bem.  Vá colocando a água aos poucos e misturando bem com a mão ou com uma colher grande.  Vai ficar uma massa bem grudenta, mas bem homogênea. Coloque a massa em uma assadeira retangular (32cm x 23cm) untada com um fio de azeite. Não é pra encharcar a assadeira. É só pra dar um sustinho! Deixe a massa descansar em um lugar fechado (eu uso o micro-ondas!), até drobrar de volume.  Passe os dedos na farinha sem glúten e faça depressões na massa. Coloque  tufinhos  de alecrim afundados nessas depressões sobre a massa.  Regue com fios de azeite, como se fosse desenhar um tabuleiro de xadrez tamanho grande. Leve para assar em forno pré-aquecido, na temperatura de 200°C por 35 a 40 minutos. Quando você perceber que a focaccia já está assada, Desligue o forno e ligue o grill. É o grill que dá a linda corzinha e a crocância da casquinha da foccacia. Pode servir morna ou em temperatura ambiente. Se sobrar, o que eu acho difícil, guarde em pote fechado dentro da geladeira ou embale em filme ou saco plástico e congele.



PÃO BÁSICO


INGREDIENTES:
3 xícaras da mistura de farinha sem glúten (2xíc. de farinha ou creme de arroz, 2/3 de xíc. de fécula de batata, 1/3 de xíc. de polvilho doce);
1 colher de sobremesa de CMC
1 colher de café de EMUSTAB
1 colher das de chá de gelatina em pó sem sabor;
2 colheres das de sopa de açúcar + 2 colheres das de chá para levedar o fermento;
1 colher das de chá de sal;
1 e 1/4 de xícara de água mineral morna + 1/2 xícara para levedar o fermento;
1 colher das de sopa de fermento biológico seco;
1/4 de xícara de azeite ou óleo;
1 colher das de chá de vinagre de maçã;
1 ovo + 2 claras.



PREPARO:

Em uma vasilha média, coloque a farinha, o CMC, a gelatina, o sal, o açúcar e misture com um batedor de ovos.

Em uma vasilha pequena, misture a 1/2 xícara de água morna com as duas colheres das de chá de açúcar e o fermento. Deixe levedar, levantar uma espuma, forma uma esponjinha.

Misture o azeite com a água morna e o vinagre.

Coloque-a sobre a mistura de farinha e bata com a batedeira em velocidade baixa para misturar.

Adicione os ovos, bata novamente em velocidade baixa. Adicione a água de fermento e continue batendo em velocidade baixa e em seguida aumente para velocidade máxima.

Bata por 3 minutos. Quando terminar de bater, pré-aqueça o forno (180°C a 210°C).
Coloque a massa na assadeira com o auxílio de uma concha,  de forma que fique mais ou menos 3/4 preenchida. Nunca ultrapasse esse limite, pois o pão também cresce dentro do forno. Se você  ultrapassar o limite, a massa cai para fora da forma durante o crescimento, você perde a fornada e ainda tem que limpar a tremenda lambança que fica dentro do seu forno.
Coloque em um local fechado para crescer. Eu ponho minhas massas dentro do forno de micro-ondas.
Quando a massa atingir a borda da forma, está na hora de assar. Antes, passe a gema e salpique gergelim por cima.
O tempo de forno varia muito de fogão para fogão mas, em média, leva entre 35 e 40 minutos. Quando você verificar que o pão já está assado, tire-o do forno, desenforme e ponha para esfriar sobre uma grade. Isso é necessário para que o pão termine de cozinhar.

Corte e sirva somente quando estiver frio.



BOLO DE CENOURA COM COCO E CALDA DE CHOCOLATE


BOLO:

3 unidade(s) de ovo

3 unidade(s) de cenoura

2 xícara(s) (chá) de farinha de sem glúten

100 gr de coco ralado

2 xícara(s) (chá) de açúcar

1/2 copo(s) de óleo de soja

½ copo de leite de soja

1/2 colher (sobremesa) de CMC

1 colher (café) de EMUSTAB

2 colher(es) (sopa) de fermento químico em pó

PREPARO:
Bata no liquidificador os ovos, as cenouras, o CMC, o EMUSTAB, o leite de soja e o óleo. Numa bacia, coloque a mistura do liquidificador, junte a farinha, o coco ralado e o fermento, bata bem e  coloque em uma forma untada para assar em forno pré-aquecido a 200°C.
COBERTURA:

1/2 copo(s) de leite
2 colher(es) (sopa) de açúcar
4 colher(es) (sopa) de achocolatado em pó
1 colher(es) (sopa) de margarina

PREPARO:
Misture bem todos os ingredientes em uma panela. Leve ao fogo e, com a ajuda de um batedor (fuê), vá mexendo sem parar até conseguir um creme mole. Fure o bolo e jogue o creme por cima.
Sirva em temperatura ambiente.

Espero que vocês gostem das receitas e descubram o prazer de se aventurarem em uma cozinha sem glúten e sem lactose.
Eu estou pensando em salgadinhos de festas para meu próximo delírio.
Alguma sugestão? Se tiverem é só escreverem direto para mim, aqui pelo blog.
Até breve.

Beijos da Silvinha!



segunda-feira, 2 de julho de 2012


MEUS DELÍRIOS GASTRONÔMICOS DE SEGUNDA-FEIRA

Gente, hoje eu acordei feliz e tão cheia de energia,  que eu saltei da cama às 05:30 e fui direto para a cozinha. Coisa de doido? Nada disso! Coisa de Silvinha...kkkkkk

Olha só o resultado de tanta felicidade e energia:


Vocês querem saber o que é tudo isso? Pois, então, saibam:

·      Focaccia de Alecrim

·      Pão Básico

·      Bolo de cenoura com coco e calda de chocolate

Segue abaixo fotos de cada produto no detalhe.

FOCACCIA DE ALECRIM


Gente, essa foccacia é feita com batata cozida e farinha de arroz na proporção de 50% para cada uma, sal de ervas , creme vegetal BECEL, azeite e alecrim. Como eu não tinha o alecrim fresco, eu usei  o seco.

Observem a aeração atingida pela massa, a cor atingida pela casquinha crocante.


Ficou deliciosa, super macia e com casquinha crocante. Sugestão maravilhosa para degustar essa focaccia:  tomate cereja  fresco e fatias de presunto magro  ou carne desfiada.

 PÃO BÁSICO


Gente, eu usei a receita de pão básico divulgada no site da ACELBRA, com uma colher rasa (sobremesa) de CMC e uma colher (café) de EMUSTAB. Quando fui assar, coloquei  os pães  sobre a grelha do meio do forno e na grelha superior coloquei um tabuleiro enorme e vazio. O esquema para condensação do calor sobre os pães fez toda a diferença no crescimento.

Observem o detalhe de aeração da massa:


Esse fica muito saboroso e, dependendo da criatividade de cada um, vocês podem enriquecer o valor nutricional do produto com farinhas de chia, de castanhas, de linhaça, de sorgo, e usar sementinhas como o gergelim também.

BOLO DE CENOURA COM COCO E CALDA DE CHOCOLATE


Para fazer essa delícia altamente nutritiva e rica em fibras,  eu usei uma receita normal de bolo de cenoura, 100g de coco ralado e,  no lugar do trigo, usei farinha preparada sem glúten da AMINA, no lugar do leite de vaca, usei o leite de soja,  ½ colher (sobremesa) de CMC  e 1 colher (café) de EMUSTAB, e 2 colheres (sopa) de fermento químico Royal bem cheias. Também usei o truque do tabuleiro vazio na grelha superior para condensar o calor sobre o bolo.

O bolo ficou super fofo, com umidade no ponto certo e super saboroso. Mas eu sou suspeita para falar. Então, nada melhor do que vocês colocarem o próprio olho no detalhe em foto, logo abaixo.


Gente, eu amo aperfeiçoar receitas para alegrar a turma dos celíacos. Tem algo desafiante nisso.  Se houver alguma sugestão para aperfeiçoamento, estou à disposição. Basta escreverem para mim (saborsemglutem@gmail.com).

Espero que vocês tenham curtido esse meu primeiro delírio gastronômico.

Beijos para todos e até breve!

Sílvia

domingo, 1 de julho de 2012




O QUE APRENDI COM AS PALESTRAS ABERTAS DO
3º GLÚTEN FREE E 1º ZERO LACTOSE DE SÃO PAULO
 
Bem, se vocês estão seguindo a minha matéria sobre o 3º GLUTEN FREE E 1º ZERO LACTOSE DE SÃO PAULO, neste ano de 2012, eu não preciso nem mencionar o quão super qualificados eram os palestrantes. Mas, se você não leu a matéria anterior e ficou interessado em saber quem eram os profissionais que deram um verdadeiro show, ou melhor, uma imensa chuva de conhecimento para os celíacos, suas famílias e seus cuidadores, acesse  http://glutenfreebrasil.com/ e selecione PALESTRANTES.
Agora, vamos ao que interessa! Bem, como todos já sabem, a doença celíaca, ou “DC” para os íntimos, apareceu em minha no final do ano passado (2011).
Para uma criatura metida à gourmet como eu, claro, foi o caos. Eu quase que pirei. Entretanto, como informação é poder, eu logo tratei de entender o que era e como lidar com a doença.
Em minha caminhada em busca de conhecimento, acabei conhecendo a ACELBRA – Associação dos Cleíacos do Brasil, que tem cartilhas ótimas com informações valiosíssimas e que me fez ficar interessada em participar do GLUTEN FREE. E claro, também acabei conhecendo uma criatura muito fofa, mas totalmente sem glúten (a Josi!), cujo blog com receitas e informações livres de glúten agraciou-me com uma credencial VIP para participar do evento.
Como a programação de palestras abertas contou com cinco profissionais, eu vou fazer um resumo geral, me atendo ao conteúdo que absorvi sobre os temas ministrados pelos três primeiros palestrantes, para que vocês possam perceber o quanto este evento é importante e necessário.
Começamos com a Dra Lucyanna Kalluf, cujo tema foi “Tratamentos alternativos para intolerâncias e alergias alimentares”. Com esta palestra eu aprendi que realmente somos um reflexo daquilo que comemos. Ao olhar um par de silhuetas preenchidas com alimentos, pude entender por que. Havia uma silhueta preenchida com uma profusão alimentos sadios (frutas, legumes, verduras, grãos, produtos frescos, etc) e uma outra preenchida com uma profusão de alimentos industrializados e vazios daquilo que mais necessitamos (vitaminas, sais minerais, fibras, oligo elementos).  O que se percebia? Uma silhueta magra e outra silhueta gorda/inchada.
A silhueta gorda e inchada é o prenúncio dos problemas de saúde que vamos desenvolver ao longo de nossa vida e, principalmente, ao final dela. Justo hoje, quando se fala tanto em qualidade de vida, com olho no presente e no futuro (com relação a futuro, subentenda-se velhice), precisamos ser mais seletivos quanto a nossa alimentação. O ser humano está vivendo mais e, assim, é preciso garantir saúde para os dias da velhice que certamente trazem limitações com o avançar da idade.
A intolerância ou alergia a certos alimentos tem sua “cura” com a remoção do mesmo. Há quem aplique o princípio da vacina, administrando doses bem diluídas ao longo de um tempo para que, a pessoa, geralmente crianças, adquiram resistência para não mais manifestar as reações adversas ou alérgicas ao alimento em questão. Minha mãe fez isso comigo com relação ao leite.
Mas, como já sabemos, não convém contrariar a natureza pois, fatalmente, no futuro as complicações advindas da insistência em consumir algo não desejado pelo organismo e seu sistema imunológico trará suas consequências. Afinal, os instrumentos fisiopatológicos responsáveis pelas doenças estão presentes em nós anos antes das doenças se instalarem. Ou seja, estamos constatando a realidade do horizonte clínico.
Entendam, não é porque temos predisposição genética para manifestarmos certas doenças ao longo da vida que necessariamente iremos desenvolvê-las.
A predisposição genética é tal qual o gatilho de um revólver, que pode ou não ser disparado. Qual a sua escolha? Puxar o seu próprio gatilho ou tomar medidas preventivas de modo que ele não seja disparado?
É preciso saber que, dentro da equação para uma vida saudável e duradoura, apesar dos 25% da responsabilidade repousar sobre a nossa biologia, 75% dessa equação depende do nosso estilo de vida.
Aí você me pergunta: Como assim, nosso estilo de vida?
E eu te respondo: Sim! A implementação de hábitos como alimentação saudável (balanceada e sem glúten, sem lactose e sem caseína) e como a prática de exercícios físicos com regularidade, em nossa rotina diária, tem forte impacto dentro dessa equação.
Apesar das alergias e intolerâncias alimentares se manifestarem nos primeiros anos de vida, nada impede que elas se manifestem em idade tardia, como ocorre com algumas pessoas que se descobrem repentinamente celíacas.
Então é preciso saber que para as crianças 90% das alergias alimentares se dão por conta de leite, ovo, amendoim, soja e trigo. Enquanto que para os adolescentes e adultos  as alergias se dão por conta de mariscos, peixes, nozes e amendoim.
Outra coisa que precisamos fazer é adotar o uso de produtos orgânicos, de origem vegetal e animal, livres de pesticidas, hormônios e antibióticos.
Conforme muito bem dito pelo biólogo Bruno Zylbergeld, que palestrou sobre “A importância da saúde intestinal nas intolerâncias e alergias alimentares”, a gente paga o preço pelas escolhas que faz.
As pessoas que sofrem de doença celíaca ou de alergias e intolerâncias alimentares precisam evitar ingerir aquilo que lhes faz mal pois, tudo que diz respeito à saúde e à imunidade de uma pessoa, seja bom ou ruim, ocorre no trato gastrointestinal.
É preciso agir com extrema consciência quando o assunto é alimentação, para evitar a hiperacidez e as lesões gastrointestinais, com a consequente destruição das vilosidades do intestino.
Quando a criança ou o adolescente ou o adulto começa a apresentar com grande freqüência gases, diarréia, fezes extremamente fétidas, prisão de ventre, e manifestação de doenças tidas como crônicas (bronquite, rinite, sinusite), está mais do que na hora de fazer uma investigação para alergias e intolerâncias alimentares que podem deflagrá-las, que são medidas através dos exames de sangue pelas taxas de imunoglobulinas (IgE e IgG).
Uma vez que a alergia ou a intolerância alimentar tenha sido diagnosticada, não existe meio termo. É preciso retirar os fatores alérgenos da nossa vida. Ou seja, se você ou seu filho foi diagnosticado com
doença celíaca ou com intolerância à lactose ou caseína, ou ambos problemas, retire totalmente o glúten, a lactose e a caseína de sua vida. E não precisa se desesperar, pois uma vida sem glúten e sem lactose e sem caseína pode ser extremamente interessante e deliciosa.
A Dra Gisela Savioli, ao palestrar sobre “Como adequar o seu dia a dia sem glúten e sem lactose”, foi muito clara quando respondeu a pergunta de um paciente:  e agora, o que é que eu vou comer?  Simples, comida de verdade! Comida da vovó!
Aí você se pergunta:   comida da vovó? Sim!  Frutas, verduras, legumes, frutas, leguminosas, hortaliças, proteína vegetal. De preferência, tudo orgânico. Sem pesticidas, sem hormônios e sem antibióticos. É preciso redescobrir o prazer de comer comida de verdade e, inclusive, de preparar a própria comida. E, acreditem-me, esse é o caminho mais fácil de fazer a família inteira mudar os hábitos alimentares. Pelo menos em casa, essa atitude irá fazer com que o paciente não se sinta socialmente excluído ou impossibilitado de participar de reuniões sociais que envolvam comida. Afinal, o celíaco não pode comer a comida das outras pessoas, mas todo mundo pode comer a comida do celíaco, pois trata-se de uma comida saudável e super saborosa.
E já me adaptei e estou adaptando o povo lá de casa.
Quando preciso comparecer a uma reunião social fora de casa e que envolva comida, não tenho dúvida, faço algumas coisas que gosto de comer e levo minhas marmitinhas maravilhosas, muito bem servidas. Afinal, sempre tem alguém querendo experimentar.
Bem, essa foi a solução que encontrei e que tem dado certo em minha vida. E vc? Vai aderir a uma vida mais saudável e feliz ou vai ficar pagando o preço das dores de estômago, de barriga, da fibromialgia, da artrite, das crises respiratórias entre outras enfermidades?
Se eu fosse você, eu mudava rapidinho!

Um beijo e até a próxima matéria.

Sílvia de Souza Araújo
              01/07/2012